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A anorexia é um transtorno alimentar que faz a pessoa enxergar o próprio corpo de maneira distorcida levando a atitudes de risco como dietas restritivas, abuso de exercícios físicos, indução de vômito para expulsar as refeições e até mesmo uso de medicamentos como laxantes. Chamada também de anorexia nervosa – por se tratar de uma questão psíquica – o problema pode afetar qualquer faixa etária ou gênero, mas é mais comum em mulheres jovens.
A causa exata da anorexia ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores biológicos, psicológicos e ambientais estejam envolvidas nas causas possíveis para a doença. Os genes e os hormônios podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Atitudes sociais que promovem tipos de corpos muito magros também podem estar envolvidas. A anorexia está ligada a origens psicológicas e fisiológicas e, uma vez instalada, atrapalha a ação de um dos hormônios que controlam o apetite, a melanocortina, o que deixa a pessoa constantemente sem fome.
Os principais sintomas apresentados por uma pessoa com anorexia nervosa é:
O tratamento da anorexia é multidisciplinar, envolvendo uma equipe composta de médico, psicólogo e nutricionista. O primeiro objetivo é recuperar os quilos perdidos em ritmo seguro a fim de restabelecer a saúde. A psicoterapia, por sua vez, trabalha a identidade e a forma de enxergar o próprio corpo, bem como a relação com a comida. Muitas vezes, o médico prescreve medicamentos para reequilibrar a bioquímica cerebral. Em casos graves, com perda de mais de 25% do peso, a internação é necessária.
Como o processo de recuperação acontece em médio ou longo prazo, o apoio de amigos e familiares se torna crucial. E, após a reabilitação, a orientação é ficar atento pelo resto da vida, já que a anorexia tem características crônicas.
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